O ruído e os mamíferos
- News Fauna em foco
- 11 de fev.
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O impacto do ruído humano nos mamíferos marinhos tem sido uma preocupação crescente, e alguns pesquisadores apresentam critérios para avaliar a gravidade das respostas comportamentais desses animais à exposição ao som.
Mamíferos marinhos, como baleias, golfinhos e focas, dependem fortemente da audição para se comunicar, navegar e localizar presas. O aumento do ruído submarino, causado por atividades como transporte marítimo, construção de plataformas offshore e sonares, pode interferir nesses comportamentos críticos.
Estudos propõem um sistema que categoriza as respostas comportamentais com base em sua gravidade, indo desde mudanças temporárias no comportamento, como desviar do som, até impactos mais severos, como abandono de áreas importantes para alimentação ou reprodução. Por exemplo, o uso de sonares militares em alta frequência tem sido associado ao encalhe em massa de cetáceos, enquanto o ruído constante de navios pode forçar baleias a alterar rotas migratórias.
Além disso, a sensibilidade ao som varia entre as espécies e depende de fatores como frequência do ruído, intensidade e contexto ecológico. Um golfinho em busca de alimento pode ser mais vulnerável ao ruído do que um animal descansando.
Estes trabalhos reforçam a importância de regulamentar o ruído submarino para minimizar os impactos negativos. Medidas como a redução de velocidades de navios, o uso de tecnologias de isolamento acústico em obras subaquáticas e a criação de zonas de silêncio em áreas críticas são ferramentas promissoras para proteger os mamíferos marinhos.
Entender e gerenciar os impactos do ruído humano é essencial para garantir a saúde dos ecossistemas marinhos e a preservação dessas espécies que tanto dependem do ambiente acústico para sobreviver.
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